A TERAPIA DE CASAL fornece recursos práticos para que cada um compreenda o que está interferindo negativamento no relacionamento. Com a ajuda do terapeuta, que atua como mediador e facilitador, permitindo que ambos tenham seu local de fala e expressão respeitados, o casal começa a identificar e compreender os comportamentos, necessidades e sentimentos do outro e de si mesmo e como isso interage interferindo na relação. O processo é de autoconhecimento, que explora a forma como se dão os vínculos e a dinâmica de cada um. A intenção é criar um ambiente propício, para tomada de decisões mais sadias e duradouras. O processo é dividido em 3 tempos: levantamento de expectativas e adesão a terapia; diagnóstico; e sessões de terapia. Geralmente a primeira etapa, de levantamento de expectativas e de adesão a terapia acontece numa única sessão que acontece entre o terapeuta e o casal, que pode durar até 90 minutos. Na segunda etapa, a diagnóstica, são realizadas duas sessões individuais e separadamente. Nessa etapa são 4 sessões destinadas a levantar os pontos cegos de cada um, o que permitirá a definir uma proposta terapêutica. Na terceira etapa o casal volta para sessões em conjunto e inicia-se o processo terapêutico em si, muito embora, nessa etapa, muitos casais já são capazes de mencionar melhoras significativas no seu dia-a-dia. |
Relacionamentos Amorosos: construindo vínculos saudáveis. |
VÍNCULOS AMOROSOS Cada papel que desempenhamos na vida é composto por elementos coletivos e individuais. Os elementos coletivos estão relacionados ao aprendizado adquirido na relação com a sociedade, com com nossa família e amigos. Os elementos individuais tem a ver com nossa espontaneidade e nossa capacidade de dar autenticidade ao papel.
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Os vínculos são as unidades de interação entre os pólos que são os papéis. |
O vínculo de um casal pode ser categorizado como atual, residual ou virtual, estruturado pela somatória dos vínculos amorosos, compensatórios e de conveniência e tendo como componentes a sexualidade, o afeto e o projeto comum (Silva & Danielski, 2018).
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Vínculos Assimétricos nas Relações Amorosas |
As relações são sustentadas por um tipo desses 3 tipos de vínculo, amoroso, compensatório ou de conveniência, sendo que um tipo de vínculo se torna principal e os demais auxiliares. Geralmente um desequilíbrio no vínculo principal, gera bastante conflito na relação e quando há um desequilíbrio nos vínculos auxiliares, os conflitos costumam ser mais amenos.
TRAIÇÃO Um levantamento do IBGE nos mostra que nos últimos 10 anos houve um aumento de 106% no número de divórcios no Brasil e parte disse se deu durante a pandemia. Geralmente a traição é utilizada como um estopim, para disparar uma crise que já existia no relacionamento, porém não se falava a respeito.
A maior parte dos brasileiros admite que já te já teve alguma atitude ou relação extraconjugal e as justificativas nem sempre esclarecem o real motivo de uma traição. Distância, atração física e sensação de aventura podem ser mencionados como a causa, mas podem esconder algo a mais, a insatisfação com o próprio relacionamento.
Mas afinal como superar uma traição?
Muita vezes com a traição o casal chega a conclusão de que o relacionamento não faz mais sentido, mas para outros é uma situação a ser contornada e por isso o casal deve superar o ocorrido.
Entretanto superar é muito difícil, porque a traição envolve muito prejuízo emocional, como falta de confiança, baixa autoestima e falta de prazer de estar com a pessoa.
Assim é importante estratégias para aumentar a autoestima e para melhorar a comunicação e a confianças entre o casal, restabelecendo assim o prazer da companhia um do outro.
A terapia tanto de casal, quanto individual pode ajudar a elevar os sentidos do trair gerando uma reflexão mais profunda e verdadeira.
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